Roma... cidade eterna
Sombras do passado
Vozes de além túmulo
Espíritos desenterrados
Caminhando na poeira
Transparentes, invisíveis
Vibrantes, alucinantes!
Cada palavra, cada gesto,
É para ti que vai meu pensamento.
Que o teu olhar não me abandone nunca
E as tuas mãos me salvem da cegueira.
Arde o fogo no meio da arena,
No bosque, abandonado,
Perdeu-se um potro selvagem.
Na cidade arruinada
Nasce de novo a vontade.
A qualquer hora da madrugada
Ouvem-se os gritos da ansiedade.
Prende-me
Toma-me nos teus braços
Chama-me de “louca”...
Dança, dança comigo
Sonha, que o teu sonho é lindo
Fala-me, que a tua voz é doce
Arrasta-me no teu caminho
Na tua estrada perpétua
Roma... cidade eterna.
15.10.86
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