29/04/2009
As Nuvens do Infinito...
embaladas na distância
por um vento a flutuar,
portadoras da arrogância,
num vendaval de arrepiar,
levam o jeito da importância
e o sonho da ignorância
são desejos a brilhar
das lágrimas no teu olhar,
cantam a tristeza e a saudade
ao abrigo da solenidade
as nuvens do infinito
perdem-se na memória
do tempo sem calendário
navegam sem peso, sem conteúdo,
“ presas” do imaginário.
Agosto/96
***
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