“O gosto da água, o som da água
a vista da água”… (“OS MAIAS” de Eça de Queirós)
Volúptia e movimento
ora agitado ora lento,
ora quente ora frio
terna chama de pavio
ao esmorecer da noitinha
que depressa se avizinha.
... Àmanhã a “história” é outra,
o dia já não é este...
foi no tempo que partiu
embalado pelo rio,
bem debaixo da noitinha.
Sempre andando,
abriu caminho
entre arbustos de azevinho
e suave deslizou
banhando-se na beirinha
da ribeira que o levou
pelo acalmar da tardinha.
E suspirando,
que por amor se encantou,
no lazer se espreguiçou
estonteante e esvoaçando.
No silêncio penetrando
ía feliz murmurando...
“o gosto da água, o som da água
a vista da água”.
Jan.97
***
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Parabens Luisa liberte o que vai em si, partilhe connsoco toda esta poesia .
ResponderEliminarBjssss