Ouro e canela
Do lado de lá do mar
Numa mística sofisticada
Num cântico cheio de cor
Emerge num fundo azul
Uma lua fantasiada
De púrpura empoeirada
Que flameja embriagada
Nas gotas aromatizadas
Das caldeiras do inferno.
Do lado de lá do mar
A terra não desbravada
Pinta o retrato da inveja
Do desejo e da vaidade
Do caminho da saudade
Dum barquinho sempre à vela
Que carrega a cor do ouro
E cheira a pau de canela.
Set/87
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