30/04/2009

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no rebentar das marés
no trovoar das galés
nos lugares turbilhantes
de mil seres cohabitantes

onde há lendas por contar
caminhos para cruzar
uma jornada a cumprir
a meta por descobrir

nesse mundo genial
que faz o ser ideal
e torna a alma imortal

onde as areias de açúcar
se fundem num doce olhar
e mãos de anjo, saborosas,
têm o perfume das rosas...

e deixa-se o tempo correr
sem medo do acontecer
e tudo é tão leve e tão solto
na densidade de um mar revolto…

orgia de muito tormento
sorrindo num doce lamento.

Fev.97


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