Laranja, limão
Amanhece...
e o sonho desaparece...
Já passou a trovoada
sede
laranja, limão,
fruta fresca pelo chão
o sumo fresco apetece
o vinho quente entontece
o brilho da cristaleira
o licor à cabeceira
o perfume que enlouquece
e esquece...
sobre o mármore branco e liso
espelhos pintados à mão
reflectem as sombras da imaginação
lantejoulas prateadas
pela carpete espalhadas
na terrina a cintilar
rebuçados a brilhar
suaves essências em suspensão
na suave penumbra da escuridão
cheira a laranja
sabe a limão
e o sonho sempre acontece
e de novo
amanhece...
Jan/87
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