Eu sou dona da lua
à noite,
ela espreita pela janela
balança-se,
e eu danço com ela.
Falo-lhe baixinho e com ternura
dos muitos sonhos que o vento me leva
presos nas nuvens que passam correndo
dispersos numa constante procura
da noite que se banha ao luar
da saudade que se passeia pelo tempo
da liberdade que anda à solta a vadiar
e que ninguém consegue fazer parar.
Eu sou dona da lua
à noite,
ela vem ver-me à janela
encosta-se,
e eu adormeço com ela.
(Dia Mundial da Liberdade )
23.01.1995
***
Sem comentários:
Enviar um comentário